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Ponto de vista II

    🔹 A subjetividade e a singularidade dos pensamentos e das ações humanas requisitam a comunicação com pontos de aplicações particulares significativos. A noção de construção social é explicativa à arquitetura e à significação própria dada às construções em questão, próprias do pensamento humano de uma sociedade caracterizada no tempo e no espaço, e de saberes adquiridos e valores aceitos. Constituídos, elaborados, construídos apreendidos em nível próprio, referente àquilo que designam, não estão dados desde sempre, têm uma origem, transformam-se e não estão voltados à eternidade ou ao absoluto. Eles são históricos.

    🔹 Busca-se conteúdos de sentido novos em relação àqueles que os precederam, por um processo retrospectivo, que são significativos e que correspondem às racionalidades e estéticas efetivamente constituídas. Nestes conteúdos ou formas de expressão se constituem o universo inteligível e significativo, as modalidades de constituição de conhecimento e significação em parte, não o todo.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    BAUMAN, Z. Modernidade líquida. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

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    CRESPI, Franco. 1997. Manual de sociologia da cultura. Lisboa, Editorial Estampa.DEBORD,  Guy.  1997.  A  sociedade  do  espetáculo.  Rio  de  Janeiro,  Contraponto.

    DELEUZE, Gilles. As figuras do poder. São Paulo, Via Lettera Editora e Livraria.

    GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

    HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

    HEIDEGGER, M. 1973. Que é isto – a filosofia? São Paulo, Abril Cultural. (Coleção Os Pensadores).

    HEIDEGGER,  M.  1967.  Sobre  o  humanismo. Rio  de  Janeiro,  Tempo  Brasileiro.

    LÉVI-STRAUSS, Claude. 2012. A antropologia diante dos problemas do mundo moderno. São Paulo, Companhia das Letras.

    NIETZSCHE,  F.  2009.  Consideração  intempestiva:  Schopenhauer  educador. In: Escritos  sobre  educação.  Rio  de  Janeiro,  PUC-Rio  / São Paulo, Loyola.

    PARRRET, Herman. 1997. A estética da comunicação – além da pragmática. Campinas, Unicamp.

    *Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.

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