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SUJEITO FORMA II

    🔹 O sujeito se representa como autônomo e responsável por seus atos, capaz de pensar por si e desenvolver pareceres e críticas passível de sistematização a partir de sua subjetividade assumida.

    🔹 Esse sujeito se diz em um tempo e lugar se autorizando com combinações e substituições no processo da construção da expressão do seu pensamento que se constitui na singularidade motivada de seus significados e significantes conceituais.

    🔹 É uma questão para uma reflexão que aponta para emergência em relação a considerações de elementos do ato de comunicação que se organiza a partir da cadeia de combinação de contiguidade com a noção de valor da diferença em relação aos outros no estabelecimento de trânsitos igualitários.

    🔹 Abertura a acontecimentos no favorecimento de encontros de sujeitos que se estabelecem e são estabelecidos numa abordagem de reciprocidades que permita o sentido que é descrito por cada sujeito na sua individualidade e singularidade.

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    HAROCHE, C. (1992). Fazer Dizer, Querer Dizer. (tradução de Eni Pulcunelli Orlandi e cols.). São Paulo: Hucitec.

     _____ (1988). “Da Anulação à Emergência do Sujeito: Os Paradoxos da Literalidade no Discurso (elementos para uma história do individualismo).”. In: E. P. Orlandi. (org.). (1988). Sujeito & Texto. São Paulo: EDUC.

    HENRY, P. (1993). “Sentido, Sujeito, Origem.”. In: E. P. Orlandi. (org.). (1993). Discurso Fundador. Campinas: Pontes.

    ORLANDI, E. P. (1990). O Lugar da Sistematicidade Linguística em Análise do Discurso. Aula apresentada no concurso para professor titular no Departamento de Linguística do IEL/UNICAMP.

    PÊCHEUX, M. (1969). “Análise Automática do Discurso.”. (tradução de Eni Pulcinelli Orlandi.). In: F. Gadet & T. Hak (orgs.). (1993). Por uma Análise Automática do Discurso. 2. ed. Campinas: UNICAMP.

     _____ (1990). O Discurso: Estrutura ou Acontecimento. (tradução de Eni Pulcinelli Orlandi). Campinas: Pontes Editores.

     RIFFLET-LEMAIRE, A. (1970). Lacan. (traducción de Francisco J. Millet). Buenos Aires: Editorial Sudamericana.

    *Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.

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