🔹 Composições que traçam imaginações de mundo, espaços comuns na busca por rastros de um tempo que sugere um agora outro, que convoca a pensar problemáticas das heranças que deslocam respiros do que escolher fazer do herdar as experiências passadas.
🔹Novos levantes no pensar em termos e na medida em que se abre no conjunto de experiências no que afeta e produz subjetividades: questões, fissuras, dilemas e rupturas. Pensar uma produção comum de embates, questões e desejos que se abrem em um determinado momento histórico.
🔹“movimentos tradicionais”, “movimentos autônomos”, “velhos movimentos”, “novos movimentos”…, ciclos de um conjunto de confrontações presentes em processos de formulações de questões que se relacionam com questionamentos existenciais.
🔹Formas de organização a partir da experiência que teve que reelaborar uma ideia de autorrepresentação, uma espécie de alargamento das questões cotidianas, um tipo de invenção de “novas formas” de decisões que afetam condições do “ser e do existir”.
🔹Modos de gestão de uma nova “razão de mundo” cujo estímulo é o permanente investimento de si. Campo relacional a partir da ideia de “tecnologia” e “autonomia”, cosmovisões no possibilitar modos de vida no implicar, no criar pertencimentos, atravessado por um ecossistema de reflexões, problematizações, implicações, experiências compartilhadas de situações a ver com “interdependência” e pertencimento à uma sensibilidade coletiva de potencial e de mobilização.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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______A Cúpula dos povos por novos paradigmas: uma análise sobre a organização da sociedade civil. Boletim OPSA, Rio de Janeiro, v.2, 2012.
*Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.