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ACONTECIMENTO ÚNICO

    🔹 Exploração que se vincula ao sentido que um sujeito realiza numa dita verdade na consequência de um acontecimento, como projeção de um tempo a posteriori a ser descoberto, a partir de uma construção de percepções de uma situação.

    🔹No uso de uma abordagem fenomenológica, nenhuma atividade humana, consegue dar conta de um ser que está sempre em processo, ou seja, “ser do devir”. Um ato de um participar ativo de exprimir tanto a responsabilidade pelo seu conteúdo quanto pelo seu ser.

    🔹Estar no mundo significa ser convocado a pensar o mundo e, portanto, implica responsividade, atividade a partir da intencionalidade e o sentido que se constrói através da afetação, afetar e ser afetado, do que remete ao ato como uma responsividade responsável, dotado de uma autoria.

    🔹Estabelece uma relação ativa e que se instaura a partir de uma intencionalidade e que possibilita o experimentar ativo e propicia o ato responsivo/responsável, uma atitude participativa, valorativa, que realiza o ato.

    🔹Implicações do processo de ser para si e para o outro no ato cuja arquitetônica inclui o conteúdo, a forma e o tom da tomada de posição, de uma autoria, a partir de uma intenção, de um valor que concebe o sujeito em relação à sua autoria e sua responsabilidade irrevogável em ser para si e para o outro.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    AMORIM, M. Para uma filosofia do ato: “válido e inserido no contexto”. In: BRAIT, Beth. Bakhtin – Dialogismo e polifonia. São Paulo: Contexto, 2009.

    BRAIT. B. Linguagem e identidade: Um constante trabalho de estilo. Trabalho, Educação e Saúde. Rio de Janeiro, V 2, n 1,2004. Disponível em: http://www.revista.epsjv.fiocruz.br/upload/revistas/r60.pdf

    FARACO, C. A. Linguagem & diálogo – As ideias linguísticas do Círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola Editora, 2009.

    SOBRAL, A. O conceito do ato ético de Bakhtin e a responsabilidade moral do sujeito. – Revista Centro Universitário São Camilo. São Paulo, V 1, n 3, 2009. Disponível em: http://www.saocamilo-sp.br/pdf/bioethikos/68/121a126.pdf

    ZILLES, U. Fenomenologia e teoria do conhecimento em Husserl. Revista da Abordagem Gestáltica. Goiânia, V 13, 2007. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rag/v13n2/v13n2a05.pdf

    *Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.

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