🔹 A vivência experiencial de fenômenos do mundo vivido considera a perspectiva do ser-no-mundo como possibilidade das vivências experienciais potencializadoras do processo dos possíveis.
🔹A percepção de mundo envolve a auto-observação, o próprio observar, um modo intencional no ato de ver e estar. Reflete um determinado grau de espacialidade e temporalidade, um modo de ver o mundo, uma rede referencial de contato e/ou inter-conecção.
🔹A perspectiva experiencial do ser-no-mundo, aponta para uma abertura para o vir a ser, processo experiencial onde a vivência potencializa à reflexão sobre a possibilidade de elaboração na organização de ideias e conceitos.
🔹Uma possibilidade na vida a partir da experiência do mundo vivido no que permite à humanos um reconhecer a complexidade da humanidade, o mundo da vida, um retorno ao vivido, um caminho para o sentido da existência.
🔹Refere-se à unidade relacional como sendo uma “rede referencial de contato”, envolvendo vivencias de forma dinâmica e processual, ato continuo do sentir à medida que interage. Um observador que se percebe no ato de observar e se locomover na dimensão do que é possível ao vivenciar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MATURANA, Humberto R; VARELA, Franscisco J. A Árvore do Conhecimento – As Bases Biológicas da Compreensão Humana. Tradução: Humberto Mariotti e Lia Diskin. SP: Palas Athena, 2004.
MICHELAZZO, Jose Carlos. Do um como princípio ao dois como unidade. São Paulo. Editora Annablume, 2010.
PONTY, Maurice Merleou. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
RIBEIRO, Elizabeth da Costa (2000) Existência humana e responsabilidade: definindo uma ética heideggeriana a partir de Ser e Tempo. Dissertação de Mestrado, UGF.
*Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.