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UM SABER EM QUESTÃO

    🔹 A subjetividade nasce de uma marca de um processo complexo e singular. Que fatores interferem na constituição do sujeito? Conjunto de subsistemas, fatores multifacetados que interagem entre si, desde fatores biológicos, sociológicos, psicológicos aos contextuais.

    🔹 A transformação de relações e valores atinge aos processos de subjetivação. Posição com abertura interativa para si, para o outro e para o mundo, negociação intrínseca permanente exigida na interação homem meio, relação com o outro por diferentes marcas e realidades internas e externas de um conjunto de “eus” (si mesmos) que interagem e se atualizam.

    🔹 O ser humano não “nasce” pronto, ele se constitui na interação sujeito-meio, interação de mutualidades, uma explosão de possibilidades que se configuram ao longo de tornar-se sujeito, que modifica e é modificado, na criatividade, na (re)invenção, (re)descoberta constante de si e do mundo.

    🔹 A narrativa, capacidade exclusiva do ser humano, entrada no universo simbólico, torna-se necessária para a simbolização e representação do que afeta esse “tornar-se sujeito”, caráter permeável de modos de produção, originário à constituição da subjetividade e de suas representações sociais.

    🔹 O acesso ao universo dos signos e dos processos de significação favorece ao desenvolvimento de formas de pensamento, processo mediado pelo social e experimentados em contextos socioculturais. Relação com o semelhante, com o mundo e com a inserção na cultura. As falhas ou as limitações possibilitam vulnerabilidade e vazios subjetivos, carências e delimitações no espaço psíquico, tanto em respeito de si próprio como com o semelhante.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    BRAZIL, C. N. V. O jogo e a constituição do sujeito na dialética social. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1988.

    BRONFENBRENNER, U. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

    FERREIRA, A. C; GROSSI, Y. S. A narrativa na trama da subjetividade: perspectivas e desafios. Economia & gestão, Belo Horizonte, v. 2, n. 3, jan./jun. 2002.

    MRECH, L. M. Psicanálise e educação: Novos operadores de leitura. São Paulo: Pioneiras, 1999.

    *Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.

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