🔹A fé é totalmente orientada para o futuro e liga-se somente ao invisível, numa espécie de conceito teológico da fé, seria posse antecipada de conhecimento seguro das realidades celestes.
🔹Há um caráter paradoxal da fé, que possui sem apreender, que conhece sem ver, correlação com a esperança, anela o porvir e o invisível, opõe o que é atual, realizado, ao que ainda não o é, relação pessoal de um chamado para um destino desconhecido.
🔹O caráter genuinamente da fé implica numa “relação de fundamento além do temporal”, à suposição que toda a realidade tem seu fundamento permanente da natureza com a indicação do Criador Divino na determinação da relação entre a teologia da criação e um modelo de diálogo ou interação das perspectivas de modos de experiência genuínas que tematize a mútua relevância nas questões à propriedade de Deus de ser a origem permanente de tudo.
🔹A fé tem sua origem epistemológica na originalidade da experiência cotidiana do mundo da vida – incluindo a percepção do mundo em volta, a vinculação a uma história, a experiência da própria subjetividade – em suas condições singulares do acontecer.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FERREIRA, Franklin. O credo dos apóstolos: As doutrinas centrais da fé cristã. São José dos Campos, SP: Fiel, 2015.
STUART, Douglas; FEE, Gordon D. Manual de Exegese Bíblica: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008.
V
IRMES Jr, Clacir. A Espiral Hermenêutica: uma nova abordagem à interpretação bíblica. Revista Hermenêutica, v. 11, n. 2, 2011.
*Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.