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PONTO DE INFLEXÃO

    Vivemos em tempos de mudanças, onde conceitos tradicionais se diluem diante da individualização da fé cristã. A reflexão sobre as interações na fé cristã muitas vezes busca um "ideal moral possível", mas a fé é uma abertura ao incondicionado, marcada pela experiência única de cada indivíduo em seu relacionamento com Deus. 

    A sustentabilidade da fé requer um ato de vontade, demonstrando total integração com a Soberania Divina. Uma teologia responsável considera a experiência histórica em um diálogo que reconhece limites, mantendo uma distância saudável entre o verificável e o não verificável.

    O humano não pode discorrer diretamente sobre Deus, mas pode desenvolver um discurso sobre a linguagem de Deus, considerando a revelação divina. É preciso cuidado e zelo na experiência histórica da fé cristã, discernindo à luz da tradição como uma Palavra viva.



    Preparamos um resumo topológico desta temática:

    Releitura Topológica baseada no texto:

    🔹Vivemos tempos de inflexão, uma diluição de concepções tradicionais contrapõem a uma potencialização de considerar os processos de individualização da fé cristã.

    🔹A problematização das interações no campo da Fé Cristã, esbarra numa esfera que supõe uma classificação de um “ideal moral possível” no que tange ao representar alegorias de símbolos do que seria demarcado do modo que se deve ser na singularidade do relacionar com Deus.

    🔹Os pressupostos de obrigatoriedades obscurecem o que é próprio da Fé Cristã, pois é uma abertura para o incondicionado, marcada pela experiência particular de cada sujeito no seu viver na sustentação do confiar em Deus.

    🔹A sustentabilidade da Fé é um ato de vontade de demonstrabilidade de acolhimento e integração total com a Soberania de Deus.

    🔹Uma teologia cristã responsável e criteriosa considera a experiência histórica num diálogo de atravessamentos considerando sujeitos de interpretações que mantêm distâncias de pretensões do verificável no que não é verificável.

    🔹O sujeito humano não é capaz de construir um discurso imediato sobre Deus, mas sim desenvolver um discurso sobre uma linguagem humanamente de Deus, considerando que o sujeito se coloque dentro da noção de Deus que recebe Dele, Sua revelação.

    🔹Cuidado e zelo da experiência histórica na experiência cristã da Fé, pois deve-se praticar um discernimento à luz da tradição ulterior da experiência cristã como uma Palavra viva, ou seja, “espírito e vida” como irrupção da Palavra de Deus.

    Referências Bibliográficas

    BARTH, Karl. Introdução à Teologia. São Paulo: Sinodal, 1979.

    LIBÂNIO, João Batista. Eu Creio – Nós Cremos: Tratado da Fé, Coleção Theologica – 1. São Paulo: Loyola, 2000.

    ___________. Introdução à teologia fundamental. São Paulo: Paulus, 2014.

    ___________. Teologia da Revelação a partir da modernidade, Coleção Fé e Realidade – 31. 4a ed. São Paulo: Loyola, 2000.

    MONDIN, B. Os Grandes Teólogos do Século XX. São Paulo: Paulinas, 1980.

    PAGLIARIN, Juanribe. Jesus – A pessoa mais intrigante e influente que já viveu neste mundo. São Paulo: Landscape, 2006.

    RAUSCH, Thomas P. Introdução à Teologia. São Paulo: Paulus, 2004.

    WILLIAMS, Derek. Dicionário Bíblico Vida Nova. São Paulo: Vida Nova, 2000.

    *Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.

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