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UMA REFLEXÃO

    Ao refletirmos sobre a leitura da Escritura Sagrada e sua relação com a prática e o pensamento Teológico, uma reflexão se faz necessária sobre o Estatuto da Verdade. Em uma Teologia Cristã responsável, os postulados devem ressoar como uma Palavra Viva, sendo crucial evitar atravessamentos e distorções, pois somente a Fé Cristã pode conduzir ao verdadeiro sentido do Texto e Contexto do Revelado. 

    A abordagem da Verdade é possível através do campo Simbólico, ou seja, da linguagem humana, que, em sua estrutura, é limitada para abarcar completamente qualquer evento ou ato. A singularidade da Verdade Cristã (Revelação) é filtrada pela compreensão histórica e pela capacidade de perceber a realidade vivida, com a especulação presente nos discursos construídos, nas experiências empíricas e nos axiomas do campo da Fé.

    O discurso da Fé tenta falar humanamente de Deus, colocando-se sobre um discurso sobre Ele, com representações e interpretações que resultam de um experimento com signos de representações conceituais de assimilações históricas, sociais e culturais. Não é uma questão de atestação, pois o mistério da Revelação Divina se autoriza na instância da Liberdade do Espírito, que é próprio de Deus.

    Preparamos um resumo topológico desta temática:

    Releitura Topológica baseada no texto:

    🔹Para a leitura da Escritura Sagrada e sua relação com a práxis e o pensamento teológico, uma reflexão se faz necessária sobre o Estatuto da Verdade.

    🔹Dentro de uma Teologia Cristã responsável, pois seus postulados devem ressoar como uma Palavra Viva, o rigor está no risco de atravessamentos e distorções, pois somente a Fé Cristã impulsiona e conduz ao sentido do Texto e Contexto do Revelado.

    🔹A abordagem é possível da Verdade, pelo campo Simbólico, ou seja, pela linguagem humana, que na sua estrutura gramatical linguística, é incapaz de abarcar o todo de qualquer evento e/ou ato.

    🔹A singularidade da Verdade Crista (Revelação), é filtrada pela compreensão histórica e da capacidade de percepção da realidade vivida, com o campo da especulação que permeia o dizer dos discursos construídos, experimentação e vivências empíricas de axiomas de estâncias do campo da Fé.

    🔹A construção dos dizeres na intenção de colóquios da Fé, é um discurso com uma linguagem que intenta falar humanamente de DEUS; um discurso que se coloca sobre um discurso sobre Deus. Representações e interpretações que pertencem a um experimento com signos de representações conceituais de assimilações históricas sociais culturais.

    🔹Não é da ordem da atestação, pois o mistério da Revelação Divina se autoriza na instância da Liberdade do Espírito, que é o Próprio de Deus!

    Referências Bibliográficas

    ALVES, Rubem. O enigma da religião. 6. ed. Campinas: Papirus, 2007.

    BÍBLIA. Português. A Bíblia de Jerusalém. Nova edição rev. e ampl. São Paulo: Paulus,2002.

    BOAVENTURA, Josuel dos Santos. O Deus único nas distintas formas de revelação. Teocomunicação, Porto Alegre, v. 36, n. 152, 2006.

    CORETH, Emerich. Questões fundamentais de hermenêutica. Trad. Carlos Lopes de Matos. São Paulo: EPU, 1973.

    DILTHEY, Wilhelm. Origens da hermenêutica. In: MAGALHÃES, Rui (Org.). Textos de hermenêutica. Trad. Alberto Reis; José Andrade. Porto: Rés-Editora, 1984.

    FEUERBACH, Ludwig. A essência do cristianismo. Trad. José da Silva Brandão. Campinas: Papirus, 1988.

    GEFFRÉ, Claude. _______. Crer e interpretar: a virada hermenêutica da teologia. Trad. Lúcia M. Endlich Orth. Petrópolis: Vozes, 2004.

    LEXICON. Dicionário teológico enciclopédico. Trad. João Paixão Netto; Alda da Anunciação Machado. São Paulo: Loyola, 2003.

    *Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.

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