Ao considerarmos a natureza e a graça, a Antropologia e a Teologia se apresentam como campos de reflexão distintos, abordando o estado da natureza (Criação/natural) e o dom gratuito da Graça Divina (sobrenatural), ambos influenciando a vida humana.
A intertextualidade é relevante no diálogo entre múltiplos conceitos e aspectos sociais da linguagem, ampliando as relações comunicativas e teorias compatíveis no ambiente do diálogo.
Intertextos bíblicos, míticos e históricos são inseridos para enriquecer perspectivas teológicas e exegéticas. A Graça Divina se revela como uma força transcendente, além da lógica terrena, pertencendo ao campo da Fé e da Revelação Divina, manifestando-se na luz e na vida, revelando à criatura uma exuberância inimaginável.
Preparamos um resumo topológico desta temática:
Releitura Topológica baseada no texto:
🔹Antropologia e Teologia como objetos e campos de reflexão, contraponto, o estado da natureza (Criação/natural) e o campo da dispensação a favor e deliberada da gratuidade Divina (sobrenatural) considerando o ser humano na sua história de vida.
🔹 Duas constituições do Humano como “ser no mundo”, constitutivo da realização consumada da criação e da dispensação divina, elaborações do campo da Antropologia e Teologia na concepção de linhas paralelas relacionadas de investigação e estudo exegético.
🔹A intertextualidade tem sua relevância no dialogismo dos múltiplos conceitos em relação a situações de aspectos sociais da linguagem de quem e para quem o texto é construído e reconhecido. Pois no dialogismo há uma amplitude de relações comunicativas de contextualizações e de teorias paralelas compatíveis no ambiente do diálogo e dos eixos interconectados dos sujeitos implicados.
🔹Nesse caso, intertextos bíblicos, míticos e históricos adentram e são inseridos para fins de perspectivas de proveito a referenciais intertextuais com aspectos mínimos dos significados de importância teológica e exegética bíblica.
🔹A Graça Divina se manifesta na luz e na vida revelando à criatura a exuberância de uma força sólida grande demais para ser vista com especificidades de uma lógica do que está fora do aqui e agora, campo da Transcendência, da imaterialização, do atemporalismo, fora das representações, limitado pelo possível dizer, pertencente ao campo da Fé e da Revelação Divina.
Referências Bibliográficas
DE SANCTIS, Francesco. Ensaios Críticos. Traduação: Antônio Prado. São Paulo: Nova Alexandria, 1993.
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RAHNER, K. Escritos de Teología, (Tomo I), 3ª Edição. Madrid: Ed. Taurus, 1967.
SESBOÜÈ, B., LADARIA, L. et. al. História dos Dogmas: o homem e sua salvação (Tomo II), 1ª Edição. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.
*Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.