Muitos teólogos já se dedicaram a pesquisar e levantar questões bíblicas sobre o assunto.
H.A. Ironside, foi um desses, e escreveu o excelente livro “Os grandes vocábulos do Evangelho, e em sua abordagem, Ironside faz a seguinte colocação sobre o termo em pauta: “A palavra ‘Redenção’ atravessa a Bíblia de capa a capa; de fato, podemos dizer sem qualquer sugestão de hipérbole que este é o grande e notável termo das escrituras Sagradas (…)
Por toda parte, do Gênesis ao Apocalipse, encontramos Deus, de um modo ou de outro, a apresentar-nos a verdade da redenção – redenção em promessa e em tipo, no Antigo Testamento; redenção em glorioso cumprimento no Novo Testamento.
No estudo léxico dos termos envolvidos na conceituação de redenção, podemos concluir que:
(1) A doutrina da redenção mostrada pelo NT é um cumprimento completo da verdade mostrada em sombras no AT.
(2) Há um sentido em que o preço é pago, mas o escravo não é necessariamente liberto (que é o estado de todos por quem Cristo morreu que ainda não são salvos) e que, por uma realização mais profunda e abundante da redenção, o escravo pode ser solto e liberto (que é o estado de todos que são salvos).
(3) A relação dos não salvos com a verdade de que, pela sua morte, Cristo pagou o preço do resgate, é crer no que está declarado como verdadeiro.
(4) A relação dos salvos com a verdade de que, por sua morte, Cristo liberta, é reconhecer essa liberdade e, então, pela rendição de si mesmo, tornarem-se escravos voluntários do redentor, enquanto abandonam sua velha vida.
*Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.