🔹O discurso, fenômeno linguístico, gramatical, em relação a língua, e de aspecto cultural, constitui um funcionamento do campo da complexidade e de funcionamento multifacetário.
🔹 Como sujeitos sociais, marcamos e construímos relações sociais instrumentalizados pela língua e pelas representações dos guetos, grupos, comunidades, coletividades inseridas nas suas culturas, que refletem a maneira como cada sociedade pensa, define, aborda os seus diversos panoramas.
🔹 Sentidos, ideias, pressupostos de correlações que servem e são estabelecidos de possibilidade de sentido próprio e figurativo de consensos nas figuras que manifestam os formatos de relações com a “verdade” e o “saber” estabelecidos.
🔹 Interpretações intersubjetivas de um contexto situacional delimitado de uma determinada cultura em uma situação de uso territorial e temporal dentro de um valor de aspectos sociais e culturais construindo interações linguísticas que evidenciam a interpretação das relações sociais.
🔹 Sujeitos em relações, referidos em formas neutras, particulares, coletivas, genéricas, como meio de possibilidades aos sujeitos de falarem empregando palavras, significantes linguísticos de representatividades das “coisas”, mundo simbólico figurativo arbitrário propondo descrever a percepção de cada sujeito.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I. 5. ed. Campinas: Pontes, 2005.
BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral II. 2. ed. Campinas: Pontes, 2006.
FIORIN, José Luiz. A linguagem politicamente correta. Linguasagem (São Paulo), v. 1, 2008.
GUÉRIOS, R. F. M. Tabus linguísticos. 2. ed. São Paulo: Editora Nacional; Curitiba: Editora da Universidade Federal do Paraná, 1979.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa: teoria e prática. 30. ed., rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1975.
SILVA, Luiz Antônio da. Cortesia e formas de tratamento. In: PRETI, Dino. Cortesia verbal. São Paulo: Humanitas, 2008.
STUMPF, Elisa Marchioro. No limite do diálogo: eufemismo e enunciação em Émile Benveniste. 2017. 118 f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) – Instituto de Letras, Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017.
*Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.