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Revisitações: releituras e notas

    Em 2024, a coluna PROPONDO REFLEXÕES, propõe revisitar textos já postados em um formato de releituras topológicas.
    
    Você pode ver aqui o conteúdo no formato de infográfico e ter acesso a esses textos. Serão reflexões com intenções de construções investigativas e significativas. Vivemos num ambiente marcado por contextos de pluralidades e diferentes modos de ser. Contextos que confrontam perseguições e abrem caminhos para novas releituras. Nossos caminhos são marcados por experimentações a partir de interpretações.  
    
    Cada um tem suas percepções baseadas em seus processos de interação e ao confrontar-se com questões e ações suas percepções podem potencializar as trocas, ou seja, o que está em jogo é a construção de relações híbridas que envolve a pluralidade no que tange ao sujeito social história. 
    
    Cada sujeito possui uma maneira única de interpretar e interagir com o mundo ao seu redor.
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    O contexto em que estamos inseridos influencia diretamente nossa subjetividade. Vivemos em um mundo marcado por subjetividades, em que cada indivíduo possui uma maneira única de interpretar e interagir com o mundo ao seu redor. No entanto, essa subjetividade é vulnerável, sujeita a influências externas e internas que podem alterar a maneira de ver o mundo.

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    Os modos-de-ser são formas de existência que variam de acordo com o contexto e a subjetividade de cada um. Eles representam a diversidade de formas de ser e estar no mundo, refletindo a complexidade e a riqueza do ser humano. As construções das relações híbridas são formas de relações que se formam a partir da interação entre diferentes modos-de-ser. Elas são a expressão das múltiplas possibilidades que se abrem quando nos permitimos experimentar e reinterpretar o mundo ao nosso redor.

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    Percepções são uma parte fundamental do nosso processo de interpretação do mundo. Elas são formadas a partir de nossos sentidos e experiências, e são influenciadas pelo nosso contexto e subjetividade. A ação simbólica, por sua vez, é uma forma de expressar e comunicar essas percepções. Ela envolve o uso de símbolos e signos para transmitir ideias e sentimentos, permitindo uma comunicação profunda e rica.

    Releitura Topológica baseada no texto:

    Sobre assumir a reflexão num tempo de contexto singular:

    🔹 Na consideração de contextos múltiplos, marcado por subjetividades e na emergência do Campo de Sentidos, o experimento é sempre de interpretações no território fecundo do pensar e do dizer. Temporalidades, fragmentos e pluralidades do sujeito social histórico.

    🔹 Trilhas e possibilidades na intensão de um sujeito autônomo, que se vê desafiado pela existência humana, em sua pretensão, lidando com a vulnerabilidade que é próprio da subjetividade no que tange aos modos-de-ser.

    🔹 Assumir a reflexão, num tempo de contexto singular, confronta discursivas de totalidade; pois as múltiplas formas na construção dos sentidos, constitui difícil exercício, em manter uma postura que desconsidera a cordialidade diante do outro.

    🔹 Contextos possibilitam ou interditam percepções no experimento de ver e absorver perspectivas de liberdade na ação simbólica de relações que conjugam elementos e ingredientes de construções relacionais híbridas.

    🔹 Experimentamos o mundo, e somos experimentados; transformamos e também somos transformados. A construção do Conhecimento apresenta um processo de interação contínua e de multiplicidades de contextos. O convívio com o diferente, o hibridismo, são dimensões de uma negativação de anulamentos, estimulando uma estética de ações que potencializa reciprocidades e práticas coletivas.

    🔹 A questão da inteligibilidade dos textos bíblicos transforma-se na questão da inteligibilidade de nós mesmos e do nosso mundo, interpretação de textos assim como interpretação da História é sempre autointerpretação.

    Referências Bibliográficas

    CALDEIRA, Cleusa. Teologia e niilismo pós-moderno: a subjetividade vulnerável como locus theologicus no pensamento de Carlos Mendoza Álvarez. Revista Pistis & Práxis 9, n. 3, 2017.

    CALDEIRA, Cleusa. Fundamentos teológicos da política: reabilitação da fonte política da subjetividade em tempos pós-modernos. REVER, v. 18, n. 3, 2018.

    MILBANK, John. Teologia e teoria social para além da razão secular. São Paulo: Loyola, 1995.

    SESBOUÉ, Bernard. Convite a pensar e viver a fé no terceiro Milênio: sacramentos credíveis e desejáveis. v. 2. Coimbra: Gráfica de Coimbra, 2001.

    *Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.

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