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DEVIRES

    As diferentes formas de pensar e agir das pessoas influenciam como elas veem e lidam com as mudanças em suas vidas. Às vezes, buscamos mudar quem somos ou como vivemos, e isso pode parecer uma possibilidade. No entanto, é possível agenciamentos ao criar planos para o aproveitamento das oportunidades questionando como fazemos e no que acreditamos. Novos modos possíveis no viver potencializam nossa singularidade de continuadamente reescrever a nossa própria história.
    
    Essa capacidade de criar planos e agir para alcançá-los nos permite fazer coisas novas e surpreendentes, revelando nossa capacidade de construir novas maneiras de viver e ressignificar. Cada um de nós deixa marcas únicas no mundo da vida, escolhas e explorações novas de possibilidades e de desenvolvimento.
    evolução.
    
    Preparamos um resumo topológico desta temática:

    Releitura Topológica baseada no texto:

    🔹As perspectivas que atravessam a capacidade de crítica na cartografia dos traços que sustentam a construção de devires nas práticas cotidianas dos sujeitos, manifestam-se como discursivas coletivas de práticas que produzem excessos na ordem de mutações e mobilidades.

    🔹 Territórios de experimentação da alteração do si, fronteiras – limites do si, enquanto modos e temporalidades de concepções e ideais de configurações e mutações possíveis de serem confundidas com rupturas na construção do presente.

    🔹 Possibilidade de superação no pensar em estratégias de criação do novo em direção de futuros imaginários do saber em relação ao lugar de onde surja operações e manobras de explorações de potencialidades da vida.

    🔹 Condição de problematizar a tomada de decisões da própria vida, preceitos e formas de saber nas quais se espera reconhecer a própria situação histórica; busca-se saber determinar certos acontecimentos que terá valor na existência de si no caminho do progresso social.

    🔹 Disposição humana que atesta uma virtualidade permanente na direção desse empreendimento em favor de um futuro que virá, algo da ordem do que se coloca na própria atualidade do mundo e dos sujeitos colocando-se como uma interminável escrita de si e do mundo.

    🔹 Virtualidade do si que nutre capacidade da produção de estratégias que implica em uma disposição para agir de modo imediato, direção ao diferir de si mesmo, poder de fazer duração próprio dos acontecimentos intempestivos e inventivos, são múltiplas as formas o qual revela a potência de fabricação de mundos e de dinâmicas que podem indicar cada sujeito na imensa rede de afecções do devir a ser.

    🔹 Materialidade é um rastro de potência que faz com que a flexibilidade e o desejo de cada ser fazem consistir devires permitindo singularidades que insistem na formação de individuação e territórios de potencializações permanentes.

    Referências Bibliográficas

    BAUMANN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.

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    VARELA, F Sobre a competência ética. Lisboa: Edições 70, 1995.

    *Propondo reflexões a partir de uma seleção de anotações e recortes sobre textos.

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